Cultura e Economia

Cultura da Argentina

Influências européias permeiam a arte, a arquitetura e o estilo de vida dos argentinos. Porém, no campo da literatura predomina uma mistura cultural que deu origem a autores de estatura internacional como Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Ernesto Sábato, Manuel Puig e Osvaldo Soriano.
A Argentina é um importante pólo cultural, com seus inúmeros museus e galerias de arte, além de sua vigorosa comunidade teatral. O cinema argentino também alcançou estatura internacional e foi bastante usado como um veículo para exorcizar os horrores da Guerra Suja.
Convivem no país dois gêneros musicais típicos, como representantes de duas regiões diferentes: o tango, mais representativo de Buenos Aires que do resto do país, é o símbolo musical dos argentinos no exterior. Hoje em dia é uma música de culto que tem fiéis seguidores, embora não seja escutada habitualmente pelo grande público. O folclore é mais representativo do interior do país e tem como principais expoentes Mercedes Sosa, Horacio Guarany, Los Nocheros, Soledad, entre outros. O quarteto e a cumbia , originarios da província de Córdoba, começaram a ocupar um espaço dentro da música nacional.
Fora do âmbito dos gêneros tradicionais, encontramos o rock e o pop portenhos, representado pelos já emblemáticos Charly García, Luis Alberto Spinetta, Fito Páez e também por Gustavo Ceratti (ex Soda Stereo), Diego Torres, entre outros.


Economia da Argentina

Moeda e Câmbio
A moeda argentina é o peso ($), dividido em 100 centavos. As cédulas em circulação são de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos e as moedas são de 1 peso, 1, 5, 10, 25 e 50 centavos. Desde a desvalorização produzida em janeiro de 2002, o tipo de câmbio adotado é o de flutuação suja. Depois de uma forte subida da divisa nos primeiros meses, a taxa permanece mais ou menos estável ao redor de $ 3 por dólar.

Mercado de Trabalho
A Argentina sempre foi um país caracterizado pelo baixo nível de desemprego, daí sua condição de receptor de imigração. No entanto, a partir de meados da década de 80 a falta de trabalho começa a ser um fator crescente de preocupação, como conseqüência das sucessivas crises econômicas. O pico de desemprego foi em 2002, quando chegou a medir 20,8 %. Recentemente a exclusão no mercado de trabalho conseguiu perfurar o piso de dois dígitos, com uma taxa oficial de desemprego de 9,8% e uma subocupação de 9,3% (maio 2007). Entre os que trabalham, a remuneração média do primeiro semestre de 2005 foi de aproximadamente 740 pesos ou o equivalente a 250 dólares

Principais produtos de exportação:
Alimentos de origem agropecuária, material de transporte, química e petroquímica, metais, maquinaria e equipamentos, produtos de couro e calçados.

Reservas Internacionais
As reservas internacionais da Argentina, após terem chegado ao poço de 8,9 bilhões de dólares em junho de 2002, alcançaram no primeiro de trimestre de 2008 o recorde de 49 bilhões de dólares. Essa cifra supera com folga o nível existente no período da conversibiliade e se deve em parte à politica agressiva do Banco Central e ao excelente desempenho das exportações argentinas.